domingo, 27 de agosto de 2017

Arte Africana


A África é um continente de grande diversidade cultural e tem forte conexão com a cultura brasileira. Os africanos valorizam tanto a religião quanto a moral. Acreditam também que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte etc.
A África é um continente formado por 53 países e muitos grupos étnicos. Muitos desses grupos criam máscaras, as quais têm significados. Elas podem transformar a imagem das pessoas!

A escultura foi amplamente usada pelos artistas africanos utilizando o ouro, bronze, marfim e a madeira.

As máscaras na África são apenas uma parte de um grande espetáculo. O espetáculo inclui costumes, dança, som, e é claro artistas e um público. Exemplos de máscaras:
Máscara Dan

Máscara Kanaga

Máscara Kuba


A África tem grande influência em nosso país:

- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao Brasil na época da escravização como luta defensiva, porém foi proibida até 1937.

- Algumas palavras como: mochila,  moleque, quiabo, fubá, caçula, angu, cachaça, dengoso, quitute, berimbau e maracatu são palavras do vocabulário brasileiro com origem africana.
No aspecto religioso os africanos buscaram sempre manter suas tradições de acordo com os locais de onde haviam saído do continente africano. Entretanto, a necessidade de aderirem ao catolicismo levou diversos grupos de africanos a misturarem as religiões do continente africano com o cristianismo europeu, processo conhecido como sincretismo religioso. São exemplos de participação religiosa africana o candomblé, a umbanda, a quimbanda e o catimbó.
Algumas divindades religiosas africanas ligadas às forças da natureza ou a fatos do dia a dia foram aproximadas a personagens do catolicismo. Por exemplo, Iemanjá, que para alguns grupos étnicos africanos é a deusa das águas, no Brasil foi representada por Nossa Senhora. Xangô, o senhor dos raios e tempestades, foi representado por São Jerônimo.
São exemplos culinários da influência africana o vatapá, acarajé, pamonha, mugunzá, caruru, quiabo e chuchu. Temperos também foram trazidos da África, como pimentas, o leite de coco e o azeite de dendê.
O samba, afoxé, maracatu, congada, lundu e a capoeira são exemplos da influência africana na música brasileira que permanecem até os dias atuais. A música popular urbana no Brasil Imperial teve nos escravos que trabalhavam como barbeiros em Salvador e Rio de Janeiro uma de suas mais ricas expressões. Instrumentos como o tambor, atabaque, cuíca, alguns tipos de flauta, marimba e o berimbau também são heranças africanas que constituem parte da cultura brasileira. Cantos, como o jongo, ou danças, como a umbigada, são também elementos culturais provenientes dos africanos.
Exemplos de artistas, escritores e intelectuais:

Picasso:
Pablo Picasso teria sido influenciado pela Àfrica. Ele dizia que "A África o havia contagiado".
Outros artistas modernos e a arte africana
Além de Pablo Picasso (1881-1973), diversos outros artistas ocidentais do século XX também assimilaram criativamente a influência da arte africana, permitindo que ela renovasse seus próprios meios de expressão. Um desses artistas foi Henri Matisse. A escultura matissiana é especialmente inspirada na estatuária africana – particularmente a partir de algumas peças que o artista francês adquirira em 1906. Matisse teve um interesse vital na arte africana e coletou objetos de arte africanos. Ele visitou Marrocos em 1911, onde criou um estúdio em Tânger. Ele introduziu Picasso na arte africana em 1907. Isso teve um efeito profundo no desenvolvimento do cubismo de Picasso e alterou irrevogavelmente o curso da arte moderna européia.


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